A luta foi árdua e constante.
Dentro de mim, havia paz.
Que vivia em mim, já há vários anos.
Mas o sofrimento se tornou muito grande,
então lutar foi necessário.
A paz continuou lá,
me guiando.
Do momento do sofrimento,
até agora,
passei por uma espécie de purificação.
Como se eu estivesse tirando a poeira
de mim.
Ou como se eu estivesse me lapidando.
O que quero dizer com isso, é que
ao viver com vontade, alegria e intensidade
o meu sofrimento foi aos poucos me deixando,
e a minha felicidade foi aumentando.
Às vezes, algumas das questões que definiam a minha esquizofrenia parecem tão distantes,
como em um passado que não mais é,
que eu acho que não sou mais esquizofrênico.
Hoje, tomando um café e ouvindo uma música, encontrei a minha resposta para isso:
Não é que eu não sou mais esquizofrênico,
É que, simplesmente, eu solucionei a minha esquizofrenia.
Fiquei emocionada e muito feliz!
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