A beleza das coisas
O que pode ser mais bonito, do que os raios de sol atravessando as nuvens no dia nublado.
Olhar a beleza das coisas, traz o alento necessário,
traz a percepção da materialidade das coisas,
aquilo que perece servindo de combustível para a perpetuação da vida.
Em alguns momentos, perceber a impermanência pode dar um bom descanso,
mas isto muda.
Pode-se após alcançar a felicidade,
ver o sumiço de qualquer sentimento que se apega a vida,
no intuito de não perdê-la.
Na felicidade, esta questão desaparece.
Existem muitas partes de nós.
A maioria morrerá,
e se juntará à terra.
No entanto, temos um espírito
que nunca começou,
e nunca acabará.
Pensando nisso,
percebo que o incomodo com tentar saber qual é o propósito da vida
desaparece.
O sentimento que vem deste pensamento,
e que, me deixa repleto de tudo de maravilhoso que posso sentir,
me dá a força necessária
para seguir com vontade.
É como se o sofrimento,
a carga,
não estivessem ali.
Talvez o propósito da vida
Se revele ao indivíduo
Quando este vive a vida com vontade e alegria